Medição
feita pela Aesa (Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba) aponta
que o volume do açude Estevam Marinho, da cidade de Coremas, Sertão paraibano,
chegou ao nível mais baixo de sua história para este período, que é tipicamente
de chuva na região.
Segundo
a Aesa, a constatação preocupa porque o reservatório é responsável pelo
abastecimento de cerca de 30 cidades do Sertão.
Conforme
a Aesa, o açude está com apenas 17, 2% de sua capacidade máxima, o que
representa pouco mais de 101 milhões de metros cúbicos d’água, sem contar a
reserva da barragem de Mãe D’água, que está interligada ao Estevam Marinho,
formando um complexo hídrico, cujo volume atual ultrapassa os 220 milhões de
metros cúbicos.
Aparentemente,
parece ser muita água, mas o problema é que os reservatórios são muito
demandados e a perda hídrica não está sendo reposta em face da estiagem.
Diariamente,
muita água sai de Coremas para diversas cidades da Paraíba e também para o Rio
Grande do Norte.
O
reservatório, que já foi o maior do Nordeste, completa 73 anos em maio próximo.
Nota:
O
maior Açude do Brasil: O açude de Coremas-PB foi considerado o maior do Brasil
desde seu término em 1943 até a inauguração do açude de Orós-CE em 1960, esta
outra barragem gigante recebeu o nome do Pres. Juscelino Kubistchek de
Oliveira(1902-1976), e a sua capacidade é de 2.100.000.000 m³.Porém em 1983,
foi inaugurado o maior de todos, o açude de Açu-RN, que recebeu o nome do Engº
Armando Ribeiro Gonçalves, a sua capacidade é de 2.400.000.000 m³. As águas do
sistema Coremas-Mãe Dágua, desaguam neste, tendo surgido um fato curioso para
sua inauguração com a visita do presidente João Batista de Oliveira Figueirêdo
(1979-1985), fez-se necessário esvaziar bastante o nosso açude,pois só assim
foi possível acumular água no novo açude, que o Regime Militar (1964-1985)
construiu como o maior do Brasil, para suplantar o próprio presidente Juscelino
(teve seus os direitos políticos cassados), que havia feito o de Orós-CE. O
Açude de Coremas-PB, tem sua capacidade de acumulação somada num único sistema
integrado em 1.358.000.000 m³, ficando hoje em terceiro lugar, tendo ocupado
por longos 18 anos, o posto de maior do Brasil.
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